A preparação do ritual começa
Comigo emerso na piscina da purificação.
Após lavar o meu corpo de toda a escória
Eu visto o meu robe de sacerdote
E movimento-me em direcção
À câmara dos segredos.
Os virgens são sacrificados no altar
Incinerados pelas chamas ardentes
E as suas almas são devoradas
Pelo meu avatar
Que as absorve para dentro de si.
No fim do ritual
Os poderes ocultos são invocados
E pela a minha boca
Sai a profecia dos tomos arcanos
Em forma de feitiços mágicos.
O fumo ganha forma
E a rainha do flagelo tóxico
É mais uma vez, ressuscitada.
Ela rapidamente reconhece
Quem a trouxe a este mundo
E ela sabe de tudo sobre
Quem se encontra
Diante da presença dela.
A sua aparência em forma de ectoplasma
Agradece-me pelo meu esforço
E pela minha fidedignidade
Enquanto percorre o meu corpo
Tranquilizando-o de toda a pressão
Revigorando o meu espírito
Dando um poder temporário
Para os meus caprichos.
No fim
Quando não existe mais energia
Para a suster nesta dimensão
Ela deixa-me ordens explícitas
E apontando todas elas
Eu as gravo
Nas mortalhas do além.
E quando necessitar
Da sua presença.
Mais uma vez...
Sacrificarei mais virgens
Para que os meus objectivos
Sejam realizados...
Venerando a Nicotina
E a filosofia do tabaco...
Blackiezato Ravenspawn
quarta-feira, 30 de junho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Sonho Lúcido II
Não me lembro de como vim aqui parar...
Mas recordo-me de tudo o que vejo agora.
Vejo caras que não conheço,
Embora reconheça todos eles
Como se já nos tivéssemos encontrado no passado.
A mãe diz...
O meu filho, um Sir... Um bem dito Senhor...
E eu respondo.
Mãe, eu posso ser um senhor na ordem real de cavaleiros...
Mas para mim, tu sempre serás a minha Rainha, a minha Ama...
Ela acaricia-me a face...
O pai diz...
O meu filho, um responsável e honorável Senhor...
E eu respondo.
Pai, posso ser o mais elegante dos cavaleiros...
Mas para ti, sempre serei aquela criança rebelde...
Ele abraça-me...
O irmão diz...
Meu irmão, um grande homem...
E eu respondo.
Posso ser o mais bravo dos heróis...
Mas para mim, tu serás sempre, o meu protector...
Ele aperta-me a mão...
O amigo diz...
Parabéns meu caro amigo...
E eu respondo.
Poderei ser o mais merecedor de toda a fama...
Mas para mim, serás sempre aquele, que me acusou de tentar roubar a sua namorada...
Ele sorri...
O rival diz...
Ah! Aqui está ele, o meu companheiro...
E eu respondo.
Poderei ser a pessoa mais dura contigo...
Mas para mim, serás sempre o meu melhor amigo...
Ele abraça-me...
A dama escarlate diz...
O meu cavaleiro favorito, o meu adorável...
E eu respondo.
Poderei ser o maior protagonista de todos os tempos
Mas para mim, tu sempre serás a minha heroína, a minha irmã...
Ela beija-me a mão...
A professora diz...
Olha o meu discípulo, o talentoso cavaleiro...
E eu respondo.
Poderei ser o maior artista
Mas você, será sempre para mim, a minha Vénus de Milo....
Ela faz-me uma vénia.
As mulheres falam...
Olha o belo conquistar, o príncipe mais belo...
E eu murmuro baixo...
Poderei ser o mais galã de todos os outros
Mas eu para vocês, serei sempre o rapaz estranho, que nunca é escolhido para dançar.
Elas acenam... E eu continuo.
Por fim a Cintía vem até mim e diz...
Meu amor, meu Lancelot, voltaste...
E eu ajoelho-me perante ela e declaro...
Poderás ser a mais preciosa e a mais única das flores
Mas eu sempre serei para ti, alguém que se atreveu a sonhar, mais do que podia...
Ela beija-me e suspira angustiada...
O sonho lúcido...
Termina.
Blackiezato Ravenspawn
Mas recordo-me de tudo o que vejo agora.
Vejo caras que não conheço,
Embora reconheça todos eles
Como se já nos tivéssemos encontrado no passado.
A mãe diz...
O meu filho, um Sir... Um bem dito Senhor...
E eu respondo.
Mãe, eu posso ser um senhor na ordem real de cavaleiros...
Mas para mim, tu sempre serás a minha Rainha, a minha Ama...
Ela acaricia-me a face...
O pai diz...
O meu filho, um responsável e honorável Senhor...
E eu respondo.
Pai, posso ser o mais elegante dos cavaleiros...
Mas para ti, sempre serei aquela criança rebelde...
Ele abraça-me...
O irmão diz...
Meu irmão, um grande homem...
E eu respondo.
Posso ser o mais bravo dos heróis...
Mas para mim, tu serás sempre, o meu protector...
Ele aperta-me a mão...
O amigo diz...
Parabéns meu caro amigo...
E eu respondo.
Poderei ser o mais merecedor de toda a fama...
Mas para mim, serás sempre aquele, que me acusou de tentar roubar a sua namorada...
Ele sorri...
O rival diz...
Ah! Aqui está ele, o meu companheiro...
E eu respondo.
Poderei ser a pessoa mais dura contigo...
Mas para mim, serás sempre o meu melhor amigo...
Ele abraça-me...
A dama escarlate diz...
O meu cavaleiro favorito, o meu adorável...
E eu respondo.
Poderei ser o maior protagonista de todos os tempos
Mas para mim, tu sempre serás a minha heroína, a minha irmã...
Ela beija-me a mão...
A professora diz...
Olha o meu discípulo, o talentoso cavaleiro...
E eu respondo.
Poderei ser o maior artista
Mas você, será sempre para mim, a minha Vénus de Milo....
Ela faz-me uma vénia.
As mulheres falam...
Olha o belo conquistar, o príncipe mais belo...
E eu murmuro baixo...
Poderei ser o mais galã de todos os outros
Mas eu para vocês, serei sempre o rapaz estranho, que nunca é escolhido para dançar.
Elas acenam... E eu continuo.
Por fim a Cintía vem até mim e diz...
Meu amor, meu Lancelot, voltaste...
E eu ajoelho-me perante ela e declaro...
Poderás ser a mais preciosa e a mais única das flores
Mas eu sempre serei para ti, alguém que se atreveu a sonhar, mais do que podia...
Ela beija-me e suspira angustiada...
O sonho lúcido...
Termina.
Blackiezato Ravenspawn
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Nocturna
Uma alma isolada
Embora não esteja sozinha
Vagueia com a sua sombra
Atirada no chão
Caminhando em direcção
Ao ponto mais alto
O lobo senta-se
Uivando para o céu
Sentindo falta da sua dona
A mãe Lua
Soltando lágrimas
Que escorrem
Pelo seu focinho
Até ao seu colar lunar
Que recebeu na noite
Do seu nascimento
Chove mais uma vez
No seu coração
Enquanto a terra
Endurece...
Mas mãe que é mãe
Conforta os seus pequenos
Enviando
As suas filhas estrelares
Visitar os seus adoráveis
E quando este se prostra
Cansado e triste
Envolto nas suas patas.
Os príncipes astrais
Rompem o céu
E a neblina é quebrada
Com a aparição
Da sua mãe
E dos seus irmãos
Em forma de imagens
Que são reflectidas
No lago criado
Pelas suas
Lágrimas de desgosto...
A Nocturna toca
Na sua flauta
Uma melodia tocante
Fazendo as flores
Dançar brilhantemente
Enquanto os seus irmãos
Preenchem o silêncio
Com o som
Das suas vozes.
A sua mãe Lua
Acaricia o seu querido
Através da música
Criada pelo vento
Enquanto este dorme
Agora tranquilo
Enquanto a sua sombra
Voa pelo espaço
Em direcção aos pólos
Transformando
O desgosto
De todos os lobos solitários
Em lindos espectáculos
Que atravessam o horizonte
Em forma de auroras
E a magia da via láctea
Volta a desaparecer
Juntamente com a presença
Da sua mãe
O lobo ergue-se
Puxado pelo seu vulto
E uiva
Mais uma vez...
Ele sabe
Que não está sozinho
Por isso continua
A sua caminhada
Pela noite
À procura
De outro lugar...
Onde possa sonhar...
Blackiezato Ravenspawn
Embora não esteja sozinha
Vagueia com a sua sombra
Atirada no chão
Caminhando em direcção
Ao ponto mais alto
O lobo senta-se
Uivando para o céu
Sentindo falta da sua dona
A mãe Lua
Soltando lágrimas
Que escorrem
Pelo seu focinho
Até ao seu colar lunar
Que recebeu na noite
Do seu nascimento
Chove mais uma vez
No seu coração
Enquanto a terra
Endurece...
Mas mãe que é mãe
Conforta os seus pequenos
Enviando
As suas filhas estrelares
Visitar os seus adoráveis
E quando este se prostra
Cansado e triste
Envolto nas suas patas.
Os príncipes astrais
Rompem o céu
E a neblina é quebrada
Com a aparição
Da sua mãe
E dos seus irmãos
Em forma de imagens
Que são reflectidas
No lago criado
Pelas suas
Lágrimas de desgosto...
A Nocturna toca
Na sua flauta
Uma melodia tocante
Fazendo as flores
Dançar brilhantemente
Enquanto os seus irmãos
Preenchem o silêncio
Com o som
Das suas vozes.
A sua mãe Lua
Acaricia o seu querido
Através da música
Criada pelo vento
Enquanto este dorme
Agora tranquilo
Enquanto a sua sombra
Voa pelo espaço
Em direcção aos pólos
Transformando
O desgosto
De todos os lobos solitários
Em lindos espectáculos
Que atravessam o horizonte
Em forma de auroras
E a magia da via láctea
Volta a desaparecer
Juntamente com a presença
Da sua mãe
O lobo ergue-se
Puxado pelo seu vulto
E uiva
Mais uma vez...
Ele sabe
Que não está sozinho
Por isso continua
A sua caminhada
Pela noite
À procura
De outro lugar...
Onde possa sonhar...
Blackiezato Ravenspawn
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Sonho Lúcido
Acordo confuso
Enquanto as minhas
Memórias
São apagadas
Progressivamente
À medida que me entranho
Noutra vida...
Agora já me lembro...
Lá está ela
Aí que preguiçosa...
Espreguiçando-se
Tão inocente
Está a ficar cada vez mais
Carinhosa e gordinha.
Toco na sua barriga
Macia e redondinha,
As Mulheres já são um mimo
E há vezes que ainda ficam mais
Aproximadamente
Nove meses.
Ela diz,
Que o filho é meu...
Nosso!
Sim, nosso, diz ela
Enquanto sorri.
Quero passear
No mundo
Que construímos juntos
Selados
Pelas nossas
Mãos
Percorrendo a vila
Encarcerada
Pela natureza.
Quero que o mundo
Te olhe com respeito
Para ti, minha Rainha
Matriarca da minha
Prole...
Quero ser o teu protector
O guardião dos teus
Segredos
Quero ser a tua almofada
Dos teus sonhos
E a tua outra parte
Do teu coração.
E enquanto gemia
Com os meus beijos
No seu pescoço
Com as minhas carícias
No seu rosto
Ela disse...
Mas tu és tudo isso!
Mas isto não faz sentido...
E acordo ainda mais cansado
Do que antes estava...
Antes, de dormir.
Outro sonho lúcido
Todos começam
Da mesma maneira
A mente para por momentos
E alma toma total controlo
De mim.
E acabam todos exactamente
Iguais! Com a tal deixa,
Mas isto não faz sentido.
Perdido na realidade
Com o corpo todo fudido
Como tivesse andado
Dentro da minha
Própria infinidade
E a única coisa
Que consegue quebrar
Este feitiço de preguiça
É escrever
O que se passou.
E só quando
Tiver guardado
Todas essas vivências
Numa folha
De papel.
É que me lembro
Quem eu sou
Na verdade.
Parece que afinal
Ainda preciso
De um café
E de um cigarro...
A minha cabeça doí
E sinto-me
Como merda...
Blackiezato Ravenspawn
Enquanto as minhas
Memórias
São apagadas
Progressivamente
À medida que me entranho
Noutra vida...
Agora já me lembro...
Lá está ela
Aí que preguiçosa...
Espreguiçando-se
Tão inocente
Está a ficar cada vez mais
Carinhosa e gordinha.
Toco na sua barriga
Macia e redondinha,
As Mulheres já são um mimo
E há vezes que ainda ficam mais
Aproximadamente
Nove meses.
Ela diz,
Que o filho é meu...
Nosso!
Sim, nosso, diz ela
Enquanto sorri.
Quero passear
No mundo
Que construímos juntos
Selados
Pelas nossas
Mãos
Percorrendo a vila
Encarcerada
Pela natureza.
Quero que o mundo
Te olhe com respeito
Para ti, minha Rainha
Matriarca da minha
Prole...
Quero ser o teu protector
O guardião dos teus
Segredos
Quero ser a tua almofada
Dos teus sonhos
E a tua outra parte
Do teu coração.
E enquanto gemia
Com os meus beijos
No seu pescoço
Com as minhas carícias
No seu rosto
Ela disse...
Mas tu és tudo isso!
Mas isto não faz sentido...
E acordo ainda mais cansado
Do que antes estava...
Antes, de dormir.
Outro sonho lúcido
Todos começam
Da mesma maneira
A mente para por momentos
E alma toma total controlo
De mim.
E acabam todos exactamente
Iguais! Com a tal deixa,
Mas isto não faz sentido.
Perdido na realidade
Com o corpo todo fudido
Como tivesse andado
Dentro da minha
Própria infinidade
E a única coisa
Que consegue quebrar
Este feitiço de preguiça
É escrever
O que se passou.
E só quando
Tiver guardado
Todas essas vivências
Numa folha
De papel.
É que me lembro
Quem eu sou
Na verdade.
Parece que afinal
Ainda preciso
De um café
E de um cigarro...
A minha cabeça doí
E sinto-me
Como merda...
Blackiezato Ravenspawn
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Brisa Prateada
Sinto os primeiros raios de sol
Que trespassam a minha casca
E me chamam solenemente
Com as suas mãos calorosas
Puxando suavemente
Para o exterior
Como fosse uma mãe delicada
Que dá à luz ao seu filho
Saio daquele lugar quente
Que costumava chamar casa
Para um lugar mais fresco
Mais amplo e mais vivo
Onde a melodia do vento
Leva os nossos zumbidos
Pulando de planta em planta
Aos nossos mais queridos
Espreguiço-me elegantemente
Soltando as minhas asas
Gigantes e cintilantes
E voo pela corrente
Para me deitar
Num mar de flores
Deixando o aroma das minhas asas
Cair sobre as minhas primas
E durmo no coração delas
Acordo com o soar
Da sua bela canção
E com as suas antenas
Que roçam nas minhas
E movida pelo rasto
Que deixei na atmosfera
Em forma de esporos
Chega ela
Virtuosa
Querida e bela
Levanto-me
Como tivesse
Todo o tempo do mundo
E depois de esticar
As minhas asas ao céu
Com um simples abanar
Sou projectado
Para o exterior
Do meu sonho de jade
De mãos dadas
Junto com ela
Deixando um rasto
Pela cidade
Através de um fio de fumo
Que é expelido pela minha boca
Em tons de cinzento
E as minhas asas
Só são vistas
Dentro do meu pensamento
Enquanto as borboletas
Voam magníficas
Ao meu redor
Blackiezato Ravenspawn
Que trespassam a minha casca
E me chamam solenemente
Com as suas mãos calorosas
Puxando suavemente
Para o exterior
Como fosse uma mãe delicada
Que dá à luz ao seu filho
Saio daquele lugar quente
Que costumava chamar casa
Para um lugar mais fresco
Mais amplo e mais vivo
Onde a melodia do vento
Leva os nossos zumbidos
Pulando de planta em planta
Aos nossos mais queridos
Espreguiço-me elegantemente
Soltando as minhas asas
Gigantes e cintilantes
E voo pela corrente
Para me deitar
Num mar de flores
Deixando o aroma das minhas asas
Cair sobre as minhas primas
E durmo no coração delas
Acordo com o soar
Da sua bela canção
E com as suas antenas
Que roçam nas minhas
E movida pelo rasto
Que deixei na atmosfera
Em forma de esporos
Chega ela
Virtuosa
Querida e bela
Levanto-me
Como tivesse
Todo o tempo do mundo
E depois de esticar
As minhas asas ao céu
Com um simples abanar
Sou projectado
Para o exterior
Do meu sonho de jade
De mãos dadas
Junto com ela
Deixando um rasto
Pela cidade
Através de um fio de fumo
Que é expelido pela minha boca
Em tons de cinzento
E as minhas asas
Só são vistas
Dentro do meu pensamento
Enquanto as borboletas
Voam magníficas
Ao meu redor
Blackiezato Ravenspawn
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Açucena Lunar
Através do denso espaço
Viajando pelas nébulas
Em forma de sementes
Libertadas por estrelas
Caindo no nosso céu nocturno
Em forma de pó cósmico
Entranhando-se no solo
Crescendo sobre a luz lunar
Violetas e cor de índigo
Que se alimentam do orvalho
Crescendo misteriosas e mágicas
Debaixo do manto da noite
Possuindo uma fragrância
Infinita de cheiros
Misturados com o gelo
Dos cometas que lhe nutrem
Durante as suas longas viagens
Até ao seio da nossa terra
Onde crescem belas
Inocentes e puras
Nas noites de lua cheia
Brilhando todas alegres
Estendendo as suas pétalas
A este belo céu
Como um girassol o faz
Na presença do sol dourado
Faz uma açucena lunar
Aos suspiros do vento
Sobre a vontade
Prateada da lua
Contendo em si
Todos os segredos nocturnos
Sendo pequenas amostras
Do cosmos
Blackiezato Ravenspawn
Viajando pelas nébulas
Em forma de sementes
Libertadas por estrelas
Caindo no nosso céu nocturno
Em forma de pó cósmico
Entranhando-se no solo
Crescendo sobre a luz lunar
Violetas e cor de índigo
Que se alimentam do orvalho
Crescendo misteriosas e mágicas
Debaixo do manto da noite
Possuindo uma fragrância
Infinita de cheiros
Misturados com o gelo
Dos cometas que lhe nutrem
Durante as suas longas viagens
Até ao seio da nossa terra
Onde crescem belas
Inocentes e puras
Nas noites de lua cheia
Brilhando todas alegres
Estendendo as suas pétalas
A este belo céu
Como um girassol o faz
Na presença do sol dourado
Faz uma açucena lunar
Aos suspiros do vento
Sobre a vontade
Prateada da lua
Contendo em si
Todos os segredos nocturnos
Sendo pequenas amostras
Do cosmos
Blackiezato Ravenspawn
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