quarta-feira, 16 de junho de 2010

Açucena Lunar

Através do denso espaço
Viajando pelas nébulas
Em forma de sementes
Libertadas por estrelas
Caindo no nosso céu nocturno
Em forma de pó cósmico
Entranhando-se no solo
Crescendo sobre a luz lunar
Violetas e cor de índigo
Que se alimentam do orvalho
Crescendo misteriosas e mágicas
Debaixo do manto da noite
Possuindo uma fragrância
Infinita de cheiros
Misturados com o gelo
Dos cometas que lhe nutrem
Durante as suas longas viagens
Até ao seio da nossa terra
Onde crescem belas
Inocentes e puras
Nas noites de lua cheia
Brilhando todas alegres
Estendendo as suas pétalas
A este belo céu
Como um girassol o faz
Na presença do sol dourado
Faz uma açucena lunar
Aos suspiros do vento
Sobre a vontade
Prateada da lua

Contendo em si
Todos os segredos nocturnos

Sendo pequenas amostras
Do cosmos


Blackiezato Ravenspawn

1 comentário:

  1. Não sei porque, este poema fez-me lembrar de Saber J to X. Espaºo, pétalas, etc. Tá tudo lá.

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