quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vícios Do Amor

O meu corpo assim se rende
A ti, minha bela Valentina.
E a você a minha alma se vende
Ao sabor da Nicotina.
A tal amiga da Dama Escarlate
Tão alegre e tão devota
A irmã do Whisky de Malte
Tão oferecida e tão marota.
Ela que trás a alegre festa
Onde quer que eu esteja,
Segurando a minha testa
Enquanto me seduzem com cerveja.
São as gueixas do meu bar
Onde eu vou às vezes beber
E onde me podes encontrar
E onde eu me vou esconder.
Entrançado na boca sagrada
Da mais pura e majestosa erva
Beija-me minha amada!
Porque a minha mente, já não enxerga.
O colapso de um mundo
Virado do avesso
Por um ordinário vagabundo
Cujo já não tem preço.
Porque nos braços do Absinto
E da Senhora Nobre Cachaça
Eu não vacilo, nem minto
E todas as piadas têm graça.
E abraçado às prostitutas, que orgulhosamente, eu paguei
Mais o meu amigo Licor...
Eu na cadeira repousei.
Escravo... Nos vícios do amor.

Blackiezato Ravenspawn

1 comentário:

  1. sim senhor!

    gostei muito deste!
    e do seu conteúdo... hum :D

    eu encontrei-te numa das minhas procuras net dentro... google mesmo, um blog passas para outro e por aí adiante... as vezes passo assim um bocado, ha procura de alguem que se goste de exprimir de maneiras parecidas ás minhas...

    em relaçao a divulgação, não é que eu tenha grande visibilidade, mas posso por-te nos meus links... e ja agora, se me permites, vou "seguir-te".

    cumprimentos

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