sábado, 13 de novembro de 2010

Arte De Escrever Intemporal

Mais um dia cheio de frustração...
Deixa-me em paz... Ó aborrecimento!
Porque persegues o meu coração
Através das correntes do vento
E porque te escondes na imaginação,
Num sonho perdido no esquecimento.
Não vez que ninguém quer saber de tal,
Aqui no meu córtex cerebral!?

Vai-te embora e deixa-me sozinho!
Abandona de vez a minha mente!
A minha casa, o meu cantinho
E porque ousas vir de repente?
Abraçar-me com deveras carinho
Como um demónio astuto que mente
E assim me prende nas teias do ócio,
Tornando estas emoções num negócio.

Manipulando as emoções, como um vício
Que agora consumo e peço por mais
Sempre volátil, num momento propício
De momentos de observação surreais
Aonde o arrependimento e o desperdício,
Desesperadamente berram os seus ideais
Com vozes que insistem em me incomodar!
Mas hoje... Não me apetece te aturar...

Eu acho que não me devias subestimar
O facto de eu ser um simples homem...
Mas tu pensas que eu entendo brincar
Como se trata-se de um pequeno jovem...
Cujo tu pensas conseguir conquistar
Com tais palavras que o coração comovem.
Embora eu as esqueça no dia a seguir
Com o decurso do tempo que está a fluir

E assim eu selo-te num simples papel,
Utilizando a arte sacra do escrever.
Como um artista que usa o seu pincel
Desejando uma bela tela preencher.
E no final eu saboreio o melhor mel
Como só a rainha abelha deve merecer
Para que depois possa descansar um momento
E continuar a existir para além do tempo.

Tique-taque... Tique-taque...
O que é a realidade comparada a mim?
Tique-taque... Tique-taque...
E pelas eras eu viajo assim...
Tique-taque... Tique-taque
Para um lugar onde não existe fim
Seguindo por este célebre canal,
A arte de escrever intemporal.

Blackiezato Ravenspawn

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