Ver a nossa nação arder,
É como fumar um cigarro.
Sabes bem que vai morrer,
Inspirada no teu caparro.
E assim faz-nos tão mal,
Embora nos saiba tão bem.
Esse prazer tão abismal,
Que faz o que lhe convém.
Tornando-nos em viciados,
Em pacotes de discrepâncias.
E os olhos acabam vendados
Nas prisões de ignorâncias.
Lutamos todos nesta guerra,
Mas as casualidades, são tais
E apesar de honrar esta terra
Odeio-a, por ama-la de mais.
E cada cigarro que eu apago,
Nós ócios das minhas criações.
Mais os pulmões, eu estrago.
A falar dos nossos corações
E no dia em que nos faltar,
A comida, a paz e o dinheiro.
Eu imploro que me deixem ficar,
O meu cigarro e um cinzeiro.
Pois eu irei cumprir o grande rito,
No seu bem, tal como no seu mal.
A fumar o meu cigarro favorito,
Chamado, "A queima de Portugal".
É tão triste, que não existe melhor remédio
Senão rir...
Blackiezato Ravenspawn
Nietzsche dizia que o mundo é um imenso pântano e que a arte é a orquídea colorida e bela que nasce no alto da árvore podre.
ResponderEliminarDigo então que BLOGS DE POESIA SÃO ORQUÍDEAS NO PÂNTANO DA WEB.
Convido a ler poesia da minha autoria, escrita ontem 05/03/2011. Se gostar comente e divulgue:
http://valdecyalves.blogspot.com/2011/03/canto-vida-peregrina.html