quarta-feira, 16 de março de 2011

Viagens No Tempo - O Principezinho (Passado)

Lembro-me muito bem deste estimado lugar...
Mas jurei a minha mesmo, que não cá ia voltar...
Vejo o meu passado, nos braços da minha mãe...
Pois quem possui uma, pois tudo este tem...

Ouvindo a Rainha que me prevê o futuro...
Completamente maravilhoso e nada duro...
Mas acabei por aprender, que foi tudo mentira.
Tal como um vidro de cor azul, que se julga uma safira.

Ela disse-me coisa espantosas, sobre o poder do amor.
Mas acabei por encontrar apenas, mais um teatro de dor...
E o infante que queria viver, o seu grande sonho tão cedo...
Acabou por se refugiar, nos vários castelos do degredo.

Ele lutou e venceu, mas com grandes inúmeros sacrifícios,
Juntamente com a espada e o escudo, que se tornaram ofícios.
Para competir com reinos paralelos, em nome das várias conquistas,
Que ilude os vários homens a cair nestas guerras egoístas.

Eu assisti os maldosos traidores, a matar os seus amigos...
Como eu enfrentei os guerreiros mais duros e destemidos...
Eu dormi com assassinos, que os julgava os mais fiéis...
E eu visitei todas as masmorras, como todos os bordéis.

Vi-me ausente e perdido neste cruel e decrescente mundo.
E encontrei-me algures, nas vestes de um simples vagabundo...
Porque nesta orbe gigante, que gira em torno deste eterno sol.
É a casa das bestas, que manipulam os homens de coração mole.

E assim enterrei a minha coroa, juntamente com o brasão real.
Para seguir o único que sonho, que eu ainda considero vital...
Por isso esquece-me Mãe, pois eu não sou o teu principezinho...
Agora eu sou um eremita que caminha no silencio, sozinho.

Mas apesar da nossa distancia, não me interpretes mal,
Encara-o apenas como o meu nova pratica espiritual.
Porque eu não vim a este mundo, para ganhar ou perder,
Eu nasci somente apenas, para observar e escrever.

Blackiezato Ravenspawn

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