Era um daqueles dias para esquecer,
Pois nenhum de nós estava a contar.
As faces já se estavam a entristecer,
E os corpos já estavam a fraquejar
Os homens tornavam-se meninos,
Os nossos egos foram assombrados.
Estávamos fragilizados, desunidos
Sem esperança, quase derrotados.
As nossas pernas também tremiam,
E alguns já pensavam em fugir.
Porque assim já não existiam,
Grandes chances para se subsistir.
E no auge daquele vil enredo,
Expressando a sua camaradagem.
Ele fez-se à carga, sem medo
Com o seu punho de coragem.
E de seguida avançamos todos nós,
Moralizados com aquele fulgor.
Sincronizados pela sua voz,
Sem recuar e sem temor.
...
Embora tenha sido tudo em vão,
Termos aceitado tal desafio.
Que nos subjugou no cruel chão
Obliterados sem dar um pio.
Mas ele não se conformou e não se calou,
Apesar de termos sido, resignados.
E mesmo assim fez força e se levantou,
Ainda com os seus ossos, quebrados...
E a dor que antes nos dominava,
Foi espantada pela sua presença.
E dele uma nova energia, emanava,
De uma forma deveras extensa...
Sentia-mo-nos como cavaleiros,
Debaixo do seu sábio comando.
Soldados de elite, verdadeiros
Duques Honrados, caminhado.
E foi no final desse atribulado dia,
Que ele fez valer a nossa jorrada hemácia.
Gritando com toda a raiva que possuía,
Mais alto que o inferno - Demáaaciaaaa!
FREEEDOMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM xD
ResponderEliminarBom poema :)