quarta-feira, 15 de junho de 2011

Neo-Portugal I - Eutanásia

Portugal encontra-se senil, à toa,
Tão velho que mal consegue respirar.
Atado a uma sociedade nada boa,
Que o insiste em torturar.
Mas o capitalismo mantém o vivo,
Ligado a um pulmão artificial.
Que bombeia esse ar nocivo,
Do fundo monetário internacional.
Porque deixamos tal acontecer,
Porque prolongamos o seu sofrimento?
Será que que gostamos de sofrer?
Ou não existe discernimento.
Para prosseguir de novo em frente,
Com um novo plano, com uma nova acção.
Apresentando um trabalho competente,
Em nome desta pobre nação...
E não me refiro a vós políticos,
Nem os vossos pseudo-ideais.
Nem aos investidores míticos,
Nem aos ignorantes anormais.
E se não existe esse alguém,
Nem alguma cura na nossa farmácia.
Duvido que um milagre existira também,
Então desligai as máquinas. Eutanásia!

Blackiezato Ravenspawn

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