quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dominique

Não pares, Dominque...
Não me causes tal fado
Pois está escuro por estas bandas
Como sempre tem andado.
E logo agora que apareceste
Com a tua pequena luminosidade,
Quem tem crescido no outro lado do espaço
E que será conhecida na eternidade.
Não cessas de brilhar pequeno astro
Expande-te devagar com paciência,
Como tivesses todo tempo do cosmos
Para moldar a tua sapiência...

Por isso não pares, Dominique
Pois tu tens de continuar.
Porque és a única tocha acesa,
Que eu consigo aqui enxergar...
Não cesses agora por favor,
Pois o teu fogo deixou um caminho.
E eu não sei o que faria
Se desaparecesses e me deixasses sozinho.
E mesmo estando ambos isolados
Separados por cinco anos de luz,
O teu núcleo já arde intensamente
E um imenso brilho, já produz.

Por isso não pares, ó pequeno sol,
Não pares de construir o teu legado.
Porque nem imaginas o quanto essa faísca,
O quanto esta escuridão, tem iluminado.

Pois poderá continuar escuro por estas bandas
Mas agora, tem um ponto luminoso
Que pouco a pouco vai-se tornando maior.

Por isso não pares, Dominique...
Não pares por favor.
Mas se perderes a vontade...
Lembra-te que existe sempre uma estrela
Que te estende um laço de força
Através de um feixe de luz.
Nesta interminável escuridão.
E que apesar de estar distante
Ela tem te sempre, acompanhado...

Um dia vamos ser tão grandes
Que a nosso calor, vai nutrir universos
Através dos rastos de luz
Que nós deixamos, nos nossos versos.

Consegues me ver?
Eu penso que sim...

Blackiezato ravenspawn

Sem comentários:

Enviar um comentário