terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não Escrevo Um Caralho

Não arranjo um trabalho
E nem escrevo um caralho.
Eis uma rima reciclada
De outra poesia falhada.

Eu, este velhaco nobre
Cavaleiro de falsa prata.
Um Lorde embora pobre
Sem chapéu, fato e gravata.

Que não faz nada de jeito
E que nem espera respeito.
Pois não desejo o que vejo
Ou cobiço, ou mesmo invejo

Apenas fodo bonitas linhas
Pois não existe mais alguém.
Porque nenhuma das menininhas
Gosta de mim, um zé-ninguém.

Nem escrevo de forma certa
Não sou escritor, nem poeta.
Rabisco desalmado ao calhas
Pelo lixo em busca de tralhas.

Como um vadio, sem-abrigo
Que nunca será como tu.
Mas sabes que mais, amigo
Divirto-me para chuchu

A escrever caralhadas que algum dia vais mamar.
Ah... Olha essa carinha laroca cheia de espórra!

E risse.

Blackiezato Ravenspawn

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