Não me importa quem vocês são,
Porque eu sou deverás fodido.
Uns poderão chamar-me aldrabão,
Outros optaram por convencido.
Pois a minha libido é insaciável,
E também não conhece fronteiras.
Sou o grande fodilhão implacável,
E fodo-vos de qualquer maneira.
Sou um fodido engenho de fodas,
Pronto para foder todo o mundo.
Quem se conforma, quem segue modas
Desde os senhores a vagabundos.
Nasci para foder tudo e todos,
E foder-vos é o meu objectivo.
Sejam "heteros", sejam rotos,
Estejam mortos, estejam vivos.
Fodo tanto homens, como mulheres,
Como hermafroditas e transsexuais.
E também te fodo se assim quiseres,
Juntamente com sobrenaturais.
Fodo-vos por trás e pela frente,
Da maneira que me der prazer.
Como um romântico, como um demente
Ou da forma que mais me apetecer.
Pois eu tenho um coração cheio de amor,
E uma mente repleta de amargo ódio.
E não importa se está frio, morno ou calor,
Ou se choras glucose ou cloreto de sódio,
Porque já fudi a vida e agora espero a morte,
Aquela que me foderá no final.
Mas antes disso quero que se fodam bem forte,
Numa tremenda orgia panssexual.
Por isso fodei-vos, suas putas,
Até o mundo acabar todo desfeito.
Talvez aí, deixe-mo-nos de lutas,
E valorizemos mais o respeito.
Invés de eu foder-te a ti e tu a mim,
Nesta cama gigante, chamada Terra.
Vestidos em látex, como em cetim,
Não fazendo amor, mas sim guerra.
E é irónico! Porque o que nos fode!
É a compaixão que metemos de parte!
Porque não fodemos antes a fome?
Para um dia fodermos em Marte?
Mas nesse dia já não estarei aqui,
E nem me importará as fodas que dei.
Porque de todas as vezes que me fodi,
Foi com a poesia que eu mais gostei.
E! Cum-ca-ra-lho!
Fodasse!
Olha-me pr'está merda!
Vim-me Palavras!
Esporrei o papel todo!
Até cola-se na alma...
"Uffa!"
Goza!
Blackiezato Ravenspawn
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