E naquela noite encarnada, morremos,
Mas na alvorada seguinte, renascemos.
Como anjos que visitaram o inferno,
Para compensar o frio deste inverno.
Durante a ausência das nossas almas,
Que apesar de unidas, pelo céu índigo.
Passavam noites vazias e tão calmas,
À procura "daquele" conforto e abrigo.
À espera da altura ideal para partilhar,
E para juntar ambas as nossas essências.
Para se deleitarem com as experiências,
Que tanto desejávamos, assim expressar.
E assim expressamos todas elas,
À luz da lua e à luz das velas.
Até acabamos no chão agarrados,
Exaustos, embora aconchegados.
Ensopados na nossa transpiração,
Nas primeiras gotas do orvalho.
Provenientes da nossa comunhão
Que deram de beber, ao soalho.
E foi no cessar desse tempo oportuno,
Que eu te beijei com imenso clamor.
Como o primeiro pássaro madrugador
Após seguido do último vulto nocturno.
E se ao acordares, necessitares...
Dos meus esperados, afectos diurnos
Encontrarás conforto, se procurares...
Nos meus dotes de escritor...
...
Ela ergueu-se às sete, mas ele saiu às seis
E agora aquela serenata, não passa de papéis...
Que ela segura, como visse tudo desfeito
Mas também como uma jóia, algures no seu peito...
Blackiezato Ravenspawn
Muito bom seus escritos. :) adorei.
ResponderEliminardá uma passadinha lá no meu. abraços