Outrora foste uma estrela vistosa
E a mais sublime das redondezas
Pois eras tão poderosa e grandiosa
Que nem davas espaço para incertezas
Eras o célebre motor de toda a vida
Uma Semi-Deusa de luminosidade
O coração de uma galáxia comovida
Que nutria um corpo de majestosidade
Tu que encandeavas a luz das tuas irmãs
Com a tua vaidade, com esse teu brilho
Para seres venerada todas as manhãs
Como uma doce mãe, é pelos seus filhos
Sendo uma chama virtuosa nesta escuridão
E um ponto de referencia neste mar cósmico
Pois toda a graça era criada pela tua mão
Devido ao teu poder ardente astronómico
Até ao dia da tua negra metamorfose
Quando mostraste as tuas intenções
Deslumbrando-te no preto com tal pose
Impondo assim o fim, das equações
Porque a tua existência custava energia
E tu sabias bem desse teu contracto
E agora só te restava servir a entropia
Para teres a chance de representar mais acto
Agora com uma rosa que se tornou insana
E que tinha um tremendo medo de murchar
Pois queria ser para sempre a mais soberana
E que fez tudo o que tivesse para continuar
E julgando isso ser para todos o melhor
Tu juntaste para sempre, fracos e fortes
Para a última valsa espacial ao teu redor
Em homenagem a ti, à estrela da morte
E foi tornando-te nesse buraco negro
Que tu tiveste protagonismo nesta fita
Destruindo a radiança e o desassossego
Eternamente, numa morte bonita
Equilibrando a balança do bem e do mal
Misturando todas as cores do caleidoscópio
Despertando a curiosidade, um enigma final
No olho que se encontrava atrás do telescópio.
"Será a morte o começo de algo?"
Blackiezato Ravenspawn
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