domingo, 3 de março de 2013
Lux Obscura
Quero dissecar-te espiritualmente
E drenar-te a vida pela boca
Enquanto enveneno a tua mente
E deixo-te momentaneamente louca
Quero espremer-te esses peitos
Para ver a tua existência depenar
Deverás descontrolada sem jeito
Num ritmo continuo a convulsionar
Quero engasgar-te com a minha libido
E infiltrar-me no teu mais íntimo ser
Para servir-te o sumo mais lívido
Que eu possuo para te oferecer
Quero assombrar-te essa pura silhueta
E absorver toda a sua luminosidade
Para alimentar a minha alma ultravioleta
Que se esconde na omina obscuridade
Quero que me agarres sem desdém
Quando revirares os olhos em euforia
Enquanto nos arrastas até ao além
Cantando o meu nome em histeria
Quero me perder no teu universo
E me dissolver nos teus ternos braços
Para me sentir completamente disperso
Desintegrado pelo tempo e espaço
Quero que tu sejas a minha bela lua
E que eu seja o teu majestoso eterno sol
Quando cruzamos as nossas peles nuas
Estampadas num astronómico lençol
Para sentir a junção dos nossos egos
Num fenómeno chamado, Antumbra
O eclipse gerado pelo nosso aconchego
Que forma um orgasmo, Lux Obscura
E que por momentos nos torna uno.
Blackiezato Ravenspawn
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