Ó Demência, subtil e sinistra surpresa,
Assassina de todos os silêncios ofegantes.
Que me asfixiam com grande firmeza,
Os aborrecimentos deste jovem galante.
Ó Demência, minha estranha querida,
Tu que masturbas as minhas emoções.
Que me fodem tão bem a minha vida,
Dando-me as mais misteriosas tesões.
Ó Demência, rainha que me regues,
Com essas teias bizarras de prazer.
Eu, este lunático que assim te segue,
Venerando a maldição que te faz viver.
Ó Demência, senhora da desordem,
Imperatriz do meu reino de irrealidade.
Só vós fazeis dançar este tonto homem,
Em torno de vós, minha Insanidade.
Blackiezato Ravenspawn
Mais uma terna gota do orvalho noturno que nos cai sobre as faces sedentas, agradecimentos.
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