Nós somos carnívoros
Nós não comemos vegetais
Como fazem os herbívoros
E o resto desses animais
Nós cercamos a nossa presa
Antes da mesma sequer notar
Somos o predador da natureza
Que ensinou Temuchin a caçar
Genghis Lupus!
Vade, Venari!
- Auuuuu, auuuuu!
Vade, Venari!
Nós comemos as vossas ovelhas
Nós esventramos os vossos cães
E coleccionamos as vossas orelhas
Porque nós, não fazemos reféns
Nós só aceitamos os melhores
Na nossa alcateia não há fracos
Só os maiores matadores
Que existem aqui no mato
Genghis Lupus!
Vade, Venari!
- Auuuuu, auuuuu!
Vade, Venari!
Estás a ouvir? Estás a sentir?
O medo crescer? Tu a tremer?
Bem podes insistir, em fugir
Mas, juro que não te vais esconder
Nós aguardaremos pela noite
Até logo, boa sorte...
Pois, pelo reflexo da tua foice
Eu já vejo a tua morte
Genghis Lupus!
Vade, Venari!
- Auuuuu, auuuuu!
Vade, Venari!
Tu não passas d'um aldeão
D'um Homem com uma espingarda
Nós não receamos a tua mão
Nem o feitio da tua barba
O nosso instinto, se atiça
Com o cheiro dos cobardes
E Tu não és uma hortaliça
Tu! És caça! Tu és carne!
Genghis Lupus!
Vade, Venari!
- Auuuuu, auuuuu!
Vade, Venari!
Blackiezato Ravenspawn
quinta-feira, 23 de março de 2017
Crises Meteoro-Existenciais
Aveiro está com o período
E acordou tão rabugenta
Diz que está farta de tudo
E que já não aguenta
Ora, então, chora indignada
Como depois sorri radiante
Mesmo à Mulher menstruada
Que muda d'humor num instante
Tu sabes qu'Eu gosto de ti
Embora não tenha paciência
Quando Tu fazes esse chinfrim
Vítima da tua incoerência
E apesar de tanto te amar
Hoje, não te vou dar grande atenção
Pois, Eu queria mesmo ir passear
Mas, fartei-me da tua indecisão
Sim, Eu sei que não fazes por mal
É culpa do calor e da humidade
Por isso, minha chata cidade natal
Chora o que quiseres, à vontade
Tu sabes que podes contar comigo
Para aturar as tuas crises metereo-existenciais
Não te preocupes, Eu hoje não ligo
Embora não suporte, chantagens emocionais
Blackiezato Ravenspawn
E acordou tão rabugenta
Diz que está farta de tudo
E que já não aguenta
Ora, então, chora indignada
Como depois sorri radiante
Mesmo à Mulher menstruada
Que muda d'humor num instante
Tu sabes qu'Eu gosto de ti
Embora não tenha paciência
Quando Tu fazes esse chinfrim
Vítima da tua incoerência
E apesar de tanto te amar
Hoje, não te vou dar grande atenção
Pois, Eu queria mesmo ir passear
Mas, fartei-me da tua indecisão
Sim, Eu sei que não fazes por mal
É culpa do calor e da humidade
Por isso, minha chata cidade natal
Chora o que quiseres, à vontade
Tu sabes que podes contar comigo
Para aturar as tuas crises metereo-existenciais
Não te preocupes, Eu hoje não ligo
Embora não suporte, chantagens emocionais
Blackiezato Ravenspawn
terça-feira, 21 de março de 2017
Nova Floral
Borboletas entraram e pousaram
Os seus ovos nos meus ouvidos
E larvas chocaram e ousaram
Rastejar pelos meus sentidos
Os ventos que outrora me ceifaram
Voltaram e trouxeram sementes
Cujo em novas emoções brotaram
No colo, no ventre da minha mente
E nos confins do meu estranho ser
Trepadeiras subiram, puxadas pelo sol
Enquanto o gelo começou a derreter
Deixando o solo cada vez mais mole
O pólen espalhou-se pelo ar
E a terra ficou de novo fértil
O ciclo voltou a recomeçar
E o frio cruel, tornou-se débil
O verde conquistou o topo da geosfera
Ascendendo além do clima invernal
Para receber o espírito da Primavera
Cujo, Eu lhe chamo Nova Floral
Blackiezato Ravenspawn
Os seus ovos nos meus ouvidos
E larvas chocaram e ousaram
Rastejar pelos meus sentidos
Os ventos que outrora me ceifaram
Voltaram e trouxeram sementes
Cujo em novas emoções brotaram
No colo, no ventre da minha mente
E nos confins do meu estranho ser
Trepadeiras subiram, puxadas pelo sol
Enquanto o gelo começou a derreter
Deixando o solo cada vez mais mole
O pólen espalhou-se pelo ar
E a terra ficou de novo fértil
O ciclo voltou a recomeçar
E o frio cruel, tornou-se débil
O verde conquistou o topo da geosfera
Ascendendo além do clima invernal
Para receber o espírito da Primavera
Cujo, Eu lhe chamo Nova Floral
Blackiezato Ravenspawn
segunda-feira, 20 de março de 2017
Post Auto Envenom (Ou Os Restos Que Ficaram No Nariz)
Não consigo dormir!
Estou com alta estala!
Só me apetece curitr!
E destruir a minh'alma!
Quero gritar feito um tolo!
E beber um boião de nivea!
Arrancar os meus os miolos!
E mergulhá-los em lixívia!
Quero esfolar a minha pele!
E serrar estas orelhas!
Untar a pissa com mel!
E atirar-me as abelhas!
Quero dar cabeçadas no concreto!
Pois, este silêncio, deixa-me anémico!
Com vontade de pegar neste esqueleto!
E torturá-lo com barulhos eléctricos!
Por isso, pega nos cabos!
E liga-os aos meus mamilos!
Não te rales com estragos!
Por favor, rebenta comigo!
Fode! Fode! Parte! Parte!
Morde! Morde! Arde! Arde!
Cheira! Cheira! Frita! Frita!
Grita! Grita! - Estrica! Estrica!
Blackiezato Ravenspawn
Estou com alta estala!
Só me apetece curitr!
E destruir a minh'alma!
Quero gritar feito um tolo!
E beber um boião de nivea!
Arrancar os meus os miolos!
E mergulhá-los em lixívia!
Quero esfolar a minha pele!
E serrar estas orelhas!
Untar a pissa com mel!
E atirar-me as abelhas!
Quero dar cabeçadas no concreto!
Pois, este silêncio, deixa-me anémico!
Com vontade de pegar neste esqueleto!
E torturá-lo com barulhos eléctricos!
Por isso, pega nos cabos!
E liga-os aos meus mamilos!
Não te rales com estragos!
Por favor, rebenta comigo!
Fode! Fode! Parte! Parte!
Morde! Morde! Arde! Arde!
Cheira! Cheira! Frita! Frita!
Grita! Grita! - Estrica! Estrica!
Blackiezato Ravenspawn
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