Que a ausência do som - a indiferença!
Os enlanguescentes suspiros abismais
Que soam no interior da minha cabeça
O vazio que sinto ao não ser ouvido
Que ecoa no centro do meu ser
Mais o desejo de querer ser compreendido
Embora, ninguém queira mesmo saber
Ai... S'Eu estivesse mesmo à espera
Que vocês escutassem os meus lamentos
As quantas Lunas, as quantas Primaveras
Esperaria, Eu, em vão, sem alento!
Ai... S'Eu estivesse mesmo a contar
Que vocês entendessem o meu coração
O quanto Eu teria que depenar e murchar
Até morrer finalmente de solidão
Mas, não é por isso qu'Eu falarei mais alto
Nessa demanda tonta de ganhar mais relevo
Eu agora, sou mais paciente, menos incauto
E é por isso, qu'Eu tanto, mas tanto escrevo
Com esta devota melancolia
Com esta apaixonada decadência
Com esta apaixonada decadência
Refém da minha agonia
Vítima da vossa negligência
Porque o mundo me ensinou a estar sozinho
E a guardar tudo dentro de mim
A estimar a poesia com um enorme carinho
E a tecê-la como se fosse cetim
«É por isso qu'Eu não solto um pio»
Perante seres turvos, sem profundeza...
- Nos meus olhos só verão um vazio!
Proporcional à vossa insensível frieza...
Blackiezato Ravenspawn
Vítima da vossa negligência
Porque o mundo me ensinou a estar sozinho
E a guardar tudo dentro de mim
A estimar a poesia com um enorme carinho
E a tecê-la como se fosse cetim
«É por isso qu'Eu não solto um pio»
Perante seres turvos, sem profundeza...
- Nos meus olhos só verão um vazio!
Proporcional à vossa insensível frieza...
Blackiezato Ravenspawn
Sem comentários:
Enviar um comentário