Porque não vestes um sorriso?
Não deixes a cara nua!
Olha que o mundo é frio
Lá fora, na rua
Não o guardes contigo
Mostra-o também à Lua.
Quando o seu lindo brilho
Pousar, nessa cara tua
Veste um que te convém
Dê gozo usar, que te fascine
E que no fundo assente bem
Tantos sorrisos em promoção!
Amontoados na boutique
E Tu, distraído, sem, noção
domingo, 30 de setembro de 2018
O Meu Amor Deixou De Ser De Graça
O meu querido e puro amor
Deixou de ser de graça
Pois, ninguém dá o devido valor
Quando tudo o mundo o amassa
Agora para alguém me ter
Eu vou exigir um preço
E quem me quiser, terá de me oferecer
Tudo o Qu'Eu mereço
Por isso não vale a pena negociar
Fica a oferta qu'Eu pedir
E quem ousar regatear
Mais o custo, Eu vou subir
Leva o tempo que precisares
Lembra-te - quem desdenha quer comprar
Mas, aviso-te que se me quebrares
Eu vou-te obrigar a pagar.
Blackiezato Ravenspawn
Deixou de ser de graça
Pois, ninguém dá o devido valor
Quando tudo o mundo o amassa
Agora para alguém me ter
Eu vou exigir um preço
E quem me quiser, terá de me oferecer
Tudo o Qu'Eu mereço
Por isso não vale a pena negociar
Fica a oferta qu'Eu pedir
E quem ousar regatear
Mais o custo, Eu vou subir
Leva o tempo que precisares
Lembra-te - quem desdenha quer comprar
Mas, aviso-te que se me quebrares
Eu vou-te obrigar a pagar.
Blackiezato Ravenspawn
Ela Só Te Vê Como Um Amigo
Não fiques desapontado
Nem deixes de acreditar
Por não teres sido amado
Tal e qual ousaste amar
Eu sei que é muito difícil
E que dá vontade de desistir
Quando te sentes um inútil
Sem propósito para existir
Porque, ela só te vê como um amigo
Não como Tu julgavas crer
E Tu com o coração partido
Ficas aí silencioso, a sofrer
Esse desgosto mordaz e ruim
Esse desfecho maldito e penoso
Tu bem podes duvidar de mim
Mas, não, da marca
Qu'Ela traz no pescoço.
Blackiezato Ravenspawn
Nem deixes de acreditar
Por não teres sido amado
Tal e qual ousaste amar
Eu sei que é muito difícil
E que dá vontade de desistir
Quando te sentes um inútil
Sem propósito para existir
Porque, ela só te vê como um amigo
Não como Tu julgavas crer
E Tu com o coração partido
Ficas aí silencioso, a sofrer
Esse desgosto mordaz e ruim
Esse desfecho maldito e penoso
Tu bem podes duvidar de mim
Mas, não, da marca
Qu'Ela traz no pescoço.
Blackiezato Ravenspawn
Menos Mal
Ainda bem que não sou supersticioso
E que não creio em maldições
Senão coitado de mim, andaria sempre ansioso
Refém das minhas desilusões
Ainda bem que não tenho rumo
E que me contento com pouco
Saber que não tenho nada que provar ao mundo
A não ser, o de ser louco
Ainda bem que não sou suicida
Apesar de não estar muito bem
E ter este desdém pela vida
E a cabeça sempre no além
Porque raros são os dias em que me divirto
E caso eu tiver um - por favor, contem!
Mas, hoje só me sinto um bocado esquisito
Um pouco, menos mal, do que ontem
Blackiezato Ravenspawn
E que não creio em maldições
Senão coitado de mim, andaria sempre ansioso
Refém das minhas desilusões
Ainda bem que não tenho rumo
E que me contento com pouco
Saber que não tenho nada que provar ao mundo
A não ser, o de ser louco
Ainda bem que não sou suicida
Apesar de não estar muito bem
E ter este desdém pela vida
E a cabeça sempre no além
Porque raros são os dias em que me divirto
E caso eu tiver um - por favor, contem!
Mas, hoje só me sinto um bocado esquisito
Um pouco, menos mal, do que ontem
Blackiezato Ravenspawn
sábado, 29 de setembro de 2018
Crise D'Identidade
Eu não nasci para seguir uma linha
Mas, vivi à sombra do meu mano
Ele. O primeiro filho da família
E Eu quem seguia. O segundo plano
Eu meti uma máscara no passado
Para esconder do mundo o meu desgosto
E tanto tempo passei desolado
Qu'Ela se colou ao meu rosto
E agora quando a tento remover
Já não sinto algum efeito
Pois a minha forma de ser
Ficou presa aos meus defeitos
"Como consegues ter um pé no abismo
E outro, enterrado nessa vida?"
O que me resta fazer, ó destino?
Sair na próxima saída?
Mãe! Eu disse que te não era uma fase
Eu disse que não tinha cor!!!
E não importa o quanto me esforçasse
Nunca recebi o devido valor
"Como consegues ter um pé na demência?
E outro, firme, na lucidez?!"
Onde é que morreu a minha inocência
Se a tive, alguma vez?!
Tantas armadilhas, tantas mentiras
Tanta ignorância lançada aos molhos
E não importava o qu'Eu lhes diria
As pessoas sempre ouviam com os olhos
E falavam muito com as mãos...
Se todos nós, somos primos
Tal e qual, filhos de Deus
Porque vejo tantos arquétipos?
Mas, não, vejo o meu?!
Onde me levará, esta solitária demanda
Será que vale a pena, esta individualidade?
Porque razão o exterior já não me encanta?
Qual a razão? Desta crise d'identidade?..
Blackiezato Ravenspawn
Mas, vivi à sombra do meu mano
Ele. O primeiro filho da família
E Eu quem seguia. O segundo plano
Eu meti uma máscara no passado
Para esconder do mundo o meu desgosto
E tanto tempo passei desolado
Qu'Ela se colou ao meu rosto
E agora quando a tento remover
Já não sinto algum efeito
Pois a minha forma de ser
Ficou presa aos meus defeitos
"Como consegues ter um pé no abismo
E outro, enterrado nessa vida?"
O que me resta fazer, ó destino?
Sair na próxima saída?
Mãe! Eu disse que te não era uma fase
Eu disse que não tinha cor!!!
E não importa o quanto me esforçasse
Nunca recebi o devido valor
"Como consegues ter um pé na demência?
E outro, firme, na lucidez?!"
Onde é que morreu a minha inocência
Se a tive, alguma vez?!
Tantas armadilhas, tantas mentiras
Tanta ignorância lançada aos molhos
E não importava o qu'Eu lhes diria
As pessoas sempre ouviam com os olhos
E falavam muito com as mãos...
Se todos nós, somos primos
Tal e qual, filhos de Deus
Porque vejo tantos arquétipos?
Mas, não, vejo o meu?!
Onde me levará, esta solitária demanda
Será que vale a pena, esta individualidade?
Porque razão o exterior já não me encanta?
Qual a razão? Desta crise d'identidade?..
Blackiezato Ravenspawn
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
Angelum Meum "Meu Anjo"
Acolhe-me nos teus divinos ombros
Não tenho sítio, onde ficar
A minha mente está em escombros
E Eu preciso de repousar
Pois, amanhã vem mais um dia
E mais uma batalha para combater
Por favor, canta-me uma elegia
Para me ajudar a adormecer
Se puderes ofega o meu cabelo
Enquanto beijas a minha testa
Purga a minha dor, o meu flagelo
E deixa no meu rosto, uma festa
Sustem-me por uma noite no teu peito
P'ra qu'eu possa dormir em paz
Fica junto de mim, ao meu leito
Enquanto me guardas deste mundo voraz
Alivia o peso da minha consciência
E silencia o vacuum da minha solidão
Benze-me com a tua benevolência
E jamais, soltes a minha mão
Blackiezato Ravenspawn
Não tenho sítio, onde ficar
A minha mente está em escombros
E Eu preciso de repousar
Pois, amanhã vem mais um dia
E mais uma batalha para combater
Por favor, canta-me uma elegia
Para me ajudar a adormecer
Se puderes ofega o meu cabelo
Enquanto beijas a minha testa
Purga a minha dor, o meu flagelo
E deixa no meu rosto, uma festa
Sustem-me por uma noite no teu peito
P'ra qu'eu possa dormir em paz
Fica junto de mim, ao meu leito
Enquanto me guardas deste mundo voraz
Alivia o peso da minha consciência
E silencia o vacuum da minha solidão
Benze-me com a tua benevolência
E jamais, soltes a minha mão
Blackiezato Ravenspawn
Quarta Dimensão
Para quê ir lá para a frente
S'Eu estou muito melhor cá atrás
Adiante tem muita gente
E Eu só quero estar em paz
Não vejo possível alternativa
Entre a esquerda e a direita
Cada rua com a sua perspectiva
Sejam amplas, sejam estreitas
Eu bem queria ir para cima
Mas, a gravidade quer-me cá em baixo
Junto de quem comigo rima
No espaço, onde ainda encaixo
Mas, Eu não estou bem, cá fora
Nem mesmo dentro da multidão
Só me resta transcender e ir embora
P'ro além... P'ra quarta dimensão
Blackiezato Ravenspawn
S'Eu estou muito melhor cá atrás
Adiante tem muita gente
E Eu só quero estar em paz
Não vejo possível alternativa
Entre a esquerda e a direita
Cada rua com a sua perspectiva
Sejam amplas, sejam estreitas
Eu bem queria ir para cima
Mas, a gravidade quer-me cá em baixo
Junto de quem comigo rima
No espaço, onde ainda encaixo
Mas, Eu não estou bem, cá fora
Nem mesmo dentro da multidão
Só me resta transcender e ir embora
P'ro além... P'ra quarta dimensão
Blackiezato Ravenspawn
Oito Horas Até Ir Para Casa
As mãos estão frustradas
A cabeça não gosta de esperar
Pela inspiração dedicada
Qu'ela tanto precisa p'ra criar
E as lindas heras e as trepadeiras
Vão decorando as vigas e o betão
Silvestres e sem fronteiras
No colo da minha imaginação
E já parece que passaram mil anos
Desde o último tique, do relógio
É sempre assim, o meu quotidiano
Quando estou dentro deste negócio
Em que as máquinas são quimeras
E onde o tempo nunca mais passa
A fábrica é um sítio, onde Tu desesperas
Oito horas, até ires para casa
Blackiezato Ravenspawn
A cabeça não gosta de esperar
Pela inspiração dedicada
Qu'ela tanto precisa p'ra criar
E as lindas heras e as trepadeiras
Vão decorando as vigas e o betão
Silvestres e sem fronteiras
No colo da minha imaginação
E já parece que passaram mil anos
Desde o último tique, do relógio
É sempre assim, o meu quotidiano
Quando estou dentro deste negócio
Em que as máquinas são quimeras
E onde o tempo nunca mais passa
A fábrica é um sítio, onde Tu desesperas
Oito horas, até ires para casa
Blackiezato Ravenspawn
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Ser Português No Séc. XXI
Carros, bolas e telemóveis
Tertúlias e conversas de café
- Olá, bom dia, boa tarde!
- Então, como é?! (não é)
Estas pessoas continuam imóveis
Espalhadas por todo o lado
Enquanto a nossa pátria arde
Em nome do grande mercado
"Vende cortiça, vende azeite
Faz queijo, mete mais louro"
Não importa se é carne ou peixe
Ou mesmo presunto ou bacalhau
A corrupção virou empreendedorismo
No Tejo, tal e qual no Douro
E a tradição dá-se ao turismo
Neste burgo repleto de caos
As matas estão a desaparecer
Os políticos estão a roubar
Enquanto os lusos estão a perder
O controlo do vasto mar
Bem vindos aos casinos de Deus
Ao suplício, às lamurias
Lançados por porcos e plebeus
- Ai, credo! que fado, qu'angústia!
Hipocrisia, inveja e mau gosto
Miscelânea de filantropos e de parolos
Tanta vergonha e tanto desgosto
Esquecidos por bolos e golos
A desordem à vista na torre de Belém
E este povo, sem rumo algum,
Continua a ser regido por ninguém
Em pleno século vinte e um
Blackiezato Ravenspawn
Tertúlias e conversas de café
- Olá, bom dia, boa tarde!
- Então, como é?! (não é)
Estas pessoas continuam imóveis
Espalhadas por todo o lado
Enquanto a nossa pátria arde
Em nome do grande mercado
"Vende cortiça, vende azeite
Faz queijo, mete mais louro"
Não importa se é carne ou peixe
Ou mesmo presunto ou bacalhau
A corrupção virou empreendedorismo
No Tejo, tal e qual no Douro
E a tradição dá-se ao turismo
Neste burgo repleto de caos
As matas estão a desaparecer
Os políticos estão a roubar
Enquanto os lusos estão a perder
O controlo do vasto mar
Bem vindos aos casinos de Deus
Ao suplício, às lamurias
Lançados por porcos e plebeus
- Ai, credo! que fado, qu'angústia!
Hipocrisia, inveja e mau gosto
Miscelânea de filantropos e de parolos
Tanta vergonha e tanto desgosto
Esquecidos por bolos e golos
A desordem à vista na torre de Belém
E este povo, sem rumo algum,
Continua a ser regido por ninguém
Em pleno século vinte e um
Blackiezato Ravenspawn
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