Eu não nasci para seguir uma linha
Mas, vivi à sombra do meu mano
Ele. O primeiro filho da família
E Eu quem seguia. O segundo plano
Eu meti uma máscara no passado
Para esconder do mundo o meu desgosto
E tanto tempo passei desolado
Qu'Ela se colou ao meu rosto
E agora quando a tento remover
Já não sinto algum efeito
Pois a minha forma de ser
Ficou presa aos meus defeitos
"Como consegues ter um pé no abismo
E outro, enterrado nessa vida?"
O que me resta fazer, ó destino?
Sair na próxima saída?
Mãe! Eu disse que te não era uma fase
Eu disse que não tinha cor!!!
E não importa o quanto me esforçasse
Nunca recebi o devido valor
"Como consegues ter um pé na demência?
E outro, firme, na lucidez?!"
Onde é que morreu a minha inocência
Se a tive, alguma vez?!
Tantas armadilhas, tantas mentiras
Tanta ignorância lançada aos molhos
E não importava o qu'Eu lhes diria
As pessoas sempre ouviam com os olhos
E falavam muito com as mãos...
Se todos nós, somos primos
Tal e qual, filhos de Deus
Porque vejo tantos arquétipos?
Mas, não, vejo o meu?!
Onde me levará, esta solitária demanda
Será que vale a pena, esta individualidade?
Porque razão o exterior já não me encanta?
Qual a razão? Desta crise d'identidade?..
Blackiezato Ravenspawn
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