quarta-feira, 30 de junho de 2010

Ectoplasma Tóxico

A preparação do ritual começa
Comigo emerso na piscina da purificação.

Após lavar o meu corpo de toda a escória

Eu visto o meu robe de sacerdote
E movimento-me em direcção
À câmara dos segredos.

Os virgens são sacrificados no altar
Incinerados pelas chamas ardentes
E as suas almas são devoradas
Pelo meu avatar
Que as absorve para dentro de si.

No fim do ritual
Os poderes ocultos são invocados
E pela a minha boca
Sai a profecia dos tomos arcanos
Em forma de feitiços mágicos.

O fumo ganha forma
E a rainha do flagelo tóxico
É mais uma vez, ressuscitada.

Ela rapidamente reconhece
Quem a trouxe a este mundo
E ela sabe de tudo sobre
Quem se encontra
Diante da presença dela.

A sua aparência em forma de ectoplasma
Agradece-me pelo meu esforço
E pela minha fidedignidade
Enquanto percorre o meu corpo
Tranquilizando-o de toda a pressão
Revigorando o meu espírito
Dando um poder temporário
Para os meus caprichos.

No fim
Quando não existe mais energia
Para a suster nesta dimensão
Ela deixa-me ordens explícitas
E apontando todas elas
Eu as gravo
Nas mortalhas do além.

E quando necessitar
Da sua presença.

Mais uma vez...


Sacrificarei mais virgens
Para que os meus objectivos
Sejam realizados...

Venerando a Nicotina
E a filosofia do tabaco...

Blackiezato Ravenspawn

3 comentários:

  1. Acho importante fazer criticas construtivas e como tal aqui vai:
    Acho que te preocupas demasiado com a "estória" do poema e das pouca atenção á estética e construção frásica do mesmo. Um poema não tem necessariamente que rimar, nem tão pouco tem de narrar algo de belo com palavras "bonitinhas". Mas há que lhe conferir uma certa musicalidade e harmonia sem com isto retirar a "alma" ao poema.
    Espero com isto contribuir para a tua evolução como escritor

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  2. Só a ordem das palavras ou o sentido delas podem levar um toque ou dois, aqui e acolá de resto, não penso que ele necessite de editar muito mais.

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  3. Como disse foram meras criticas construtivas. Palmadinhas nas costas não levam ninguém a evoluir

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