sábado, 30 de outubro de 2010

Estrela Cadente

Rasgas os céus diante dos meus olhos
E por ti eu choro sangue, meu amor...

Viajaria contigo até ao fim do universo
À velocidade da luz
Onde o presente se prostra perante ti
Tentando seguir o teu rasto
Enquanto segura o teu mágico véu
E abraça as tuas chamas fervorosas.
Por ti, eu cuidaria dos desejos
De todos os sonhadores
Como fossem meus filhos
Levando-os para um lugar
Onde ninguém os pudesse fazer mal
Existindo assim para sempre
Além do tempo...

Mas tu prosseguiste sem parar...

E assim pelo infinito te perdes, como uma estrela cadente.
Como eu na solidão, me perco entre a multidão...

Caminhas na auto-estrada do tempo
Até o teu manto astral se tornar em gelo cristalino
Num lugar, onde só existirá pó
Conhecido para sempre, como Nébula.

Posso não ser uma estrela,
Posso não estar no topo da cadeia alimentar,
Mas considero-me parte de tudo.

Porque sou alimentado directamente...
Dos seios da Mãe Natureza.

Blackiezato Ravenspawn

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