Dizem que quando o céu chove,
O solo bebe e a terra endurecesse.
A estagnação pára, a vida escorre
E a regeneração assim, acontecesse.
E como um indígena, Eu ainda danço,
Agradecendo a bênção dos elementos.
Talvez para me distrair do pranto
Que é viver privado destes sentimentos.
E é fitando o céu, ajoelhado no chão
Para receber a dádiva, no meu rosto.
Qu'Eu contemplo a graça desta monção,
Pois Eu sinto a sede de me sentir recomposto.
Porque Ela purga-me todas as mágoas,
Porque Ela limpa-me esta minh'alma suja.
E Eu sinto-me liquidificar-me na água
Como s'Eu fosse lágrimas na chuva.
*
Por isso, levai-me contigo para os oceanos,
Ó água das nascentes, dos rios e dos mares!
E condensa-me algures num lago soberano,
Onde emergem te Ti, bonitos nenúfares.
Blackiezato Ravenspawn
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