segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma Flor Chamada Helena

Reunidos todos aqui estamos
Neste triste dia, quase em Agosto.
Onde para si, homenagem prestamos
Enfeitados pelo o desgosto.

Devido a perda que sentimos
Da sua devida ausência.
Do obséquio que em ti vimos
E da tua benevolência.

A tristeza chove dentro de mim
Fazendo-me cair no seu leito,
Enquanto neste belo jardim
Sinto uma grande dor no peito.

Não existe cura para esta mágoa
Nem espinhos que me protejam de tal.
Onde eu, a rosa amargurada, sente a água
De uma maneira tão mortal.

As pétalas da Rainha flor
Caem lentamente pelo chão.
E por um dia este amor
Torna-se numa grande lamentação.

Hoje não danço ao vento.
E o orvalho por mim escorre...
E neste preciso momento
Uma parte de mim, talvez morre.

Mas a saudade virá me visitar
Trazendo todas essas recordações.
Onde existia uma avó para amar
Com todos os sentimentos e emoções.

E ainda triste me levanto
Coberto com este frígido véu.
Mas admirado com o seu encanto
Eu, levanto as minhas pétalas ao céu...

Este jardim ficou deverás mais pobre
Mas brisa tornou-se mais amena
Enquanto o vento suspira pela nobre...
Minha querida, Avó Helena.

E as lágrimas se perderão no orvalho nos dias que virão.
Enquanto a terra comovida, acolhe esta bela falecida...

Preparando o solo... Para as sementes, que estarão para germinar.
E embora a sua presença não esteja connosco, aquele seu aroma único...
Estará presente nos nossos corações.
As suas raízes lentamente desaparecem
E eu deixo de fazer força e solto aquela conexão...
É tempo de a deixar ir.
Adeus.

Uma homenagem para a filha, a mãe, a companheira e a avó Helena.

Blackiezato Ravenspawn

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