sábado, 28 de maio de 2011

Fazer De Conta

Apesar de ascender no pensamento,
Ainda continuo uma inocente criança.
Cujo seu maior passatempo
É brincar com uma vara, a minha lança.

No meu mundo, no meu imaginário,
Onde sou um bravo e nobre cavaleiro.
Pois é no meu corcel lendário,
Que eu cavalgo o dia inteiro.

E quando a noite assim me visita,
No final de mais uma campanha...
Uma nova alma assim ressuscita,
E uma nova sensação, se entranha.

É o suave roupão que eu vestia,
Que antes era a minha capa real.
Que se tornou agora por magia,
No meu manto mágico astral.

E agora sou um sábio Mago
E a minha vara, moldou-se num bastão.
E pelas estrelas assim divago,
Entoando um feitiço, uma canção.

Sonhando enquanto faço de conta,
Mirando através da minha janela.
Porque a minha mente é deveras tonta,
E por alguma razão, espera por ela.

E apesar de ela não vir, eu ainda danço
Porque sou insano, embora feliz...
E de imaginar tanto nunca me canso,
E não me importo, com o que outro diz.

E segurando em pedras elementares,
Eu falo de mim, com o meu espelho.
Desabafando para mudar de ares...
Viajando além, do meu quarto vermelho.

Por onde as emoções me levarem,
Percorrendo o cosmos de ponta a ponta...
E enquanto não me chamarem,
Eu continuarei a fazer de conta.

...

Blackiezato Ravenspawn

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