terça-feira, 7 de agosto de 2012

Armadura de Espinhos

Estranho... Estranho... Ó estranho!
Tu que me dizes querer tocar
Com o intuito de me amar...
Porque então, não tiras esse manto
Para ambos irmos brincar?

Estranho... Estranho... Ó estranho!
Tu que me desejas mesmo agradar
Com a única razão de me encantar...
Porque agora foges? qual é o pranto?
Porque tens medo de me abraçar?

Estranho... Estranho... Ó estranho!
Tu que julgavas poder-me hipnotizar
Ó mascarado(a), quem desejavas enganar?
É por isso que agora choras tanto?
Por não me conseguires, domar?

Estranho... Estranho... Ó estranho!
Tu que me querias tomar como as outras flores
Magoaste-te? Temos pena! Agora, não agoures...
Nem percas tempo comigo, por favor nem te zangues
Sshh... Deixa-me ouvir, o escorrer do teu sangue.

Porque as vossas mentiras, excitaram os meus espinhos
E assim a vida, teve a oportunidade de vos mostrar...
E agora pelos vossos dedos, correm lívidos rios de vinho
Haha! Eles queriam uma rosa, mas não se queriam picar!

O teatro tornou-se numa piada, e esta numa anedota,
Quando vieram a mim e quedaram-se junto à minha presença.
Lançaram-se sem rumo e seguiram duvidosas rotas
E acabaram à derivada nos oceanos gigantes da indiferença

Perdidos... Afundados... E esquecidos...
Por isso quem escutou esta história,
E para quem quiser o meu coração e o meu ouro.
Aviso-vos. Não se armem em bandidos...
Ou lucraram apenas, agouro.

Blackiezato Ravenspawn

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