sábado, 13 de julho de 2013

Sem Arrependimentos

Quando o sofrimento se entranha no meu corpo
E o vinho da vida escorre pelas minhas veias...
Quando a transpiração condensa na minha mente
E o mercúrio da alma é espremido pelas sereias...

Quando a fraqueza assombra o meu ser
E só me restam os meus lamentos...
Eu olho-me ao espelho e ele sorri
Sem mostrar possíveis arrependimentos...

Quando o esforço não chega a ser reconhecido
E solidão torna-se numa fiel companheira...
Quando a frustração alastra-se descontrolada
E a miséria deita-se dedicada à tua beira...

Quando a vontade exila-se de mim
E só me restam os meus pensamentos...
O tempo empurra-me, mas, eu sorrio
Sem mostrar possíveis arrependimentos...

Pois as estrelas cantam radiantes o meu nome
E a morte puxa-me delicada por um etéreo cordel...
E Eu caminho dançando aos seus passos
Vivendo os meus sonhos, realizados em papel...

E é por isso... Que eu não tenho arrependimentos.

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