Eu Devorei muita da filosofia
Mais faminto que um etíope
E corri deslumbrante pela poesia
Tão veloz como um antílope
E tonto sem noção, Eu deambulei
Pelas ruas confusas do niilismo
Onde lá me perdi e me achei
Nas mãos absolutas do abismo
Eu gritei indomável em anarquia
Como a liberdade assim urge
Mas, desfocada, vi a alegria
Pois, a ignorância humana, é míope
Como contrariado, também cantei
Os ensinamentos do cristianismo
Mas, em Deus, Eu nunca toquei
Por crer tanto no empirismo
Não me mostres como se vive
Pois, Eu prefiro ser autodidacta
De regras sempre me abstive
Pois, a minha orientação é errata
Nem me perguntes no qu'Eu creio
Pois, não existe algo em que crer
A morte é o final, o resto é paleio
Dito por quem não sabe a arte de viver
Eu nunca quis usar o babete nem o bibe
E agora recuso-me a dar o nó na gravata
Pois, Eu podia ser tudo, mas, não me contive
Por me contentar com uma vida pacata
Eu não me ralo se tu a partes ao meio
Ou se engoles o caroço sem querer saber
Pois, tanto a casca como o recheio
Come cada um da forma que entender
Blackiezato Ravenspawn
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