Não arranjo um trabalho
E nem escrevo um caralho.
Eis uma rima reciclada
De outra poesia falhada.
Eu, este velhaco nobre
Cavaleiro de falsa prata.
Um Lorde embora pobre
Sem chapéu, fato e gravata.
Que não faz nada de jeito
E que nem espera respeito.
Pois não desejo o que vejo
Ou cobiço, ou mesmo invejo
Apenas fodo bonitas linhas
Pois não existe mais alguém.
Porque nenhuma das menininhas
Gosta de mim, um zé-ninguém.
Nem escrevo de forma certa
Não sou escritor, nem poeta.
Rabisco desalmado ao calhas
Pelo lixo em busca de tralhas.
Como um vadio, sem-abrigo
Que nunca será como tu.
Mas sabes que mais, amigo
Divirto-me para chuchu
A escrever caralhadas que algum dia vais mamar.
Ah... Olha essa carinha laroca cheia de espórra!
E risse.
Blackiezato Ravenspawn
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