sábado, 7 de agosto de 2010

Preconceito

És descarnado!
Sem qualquer dignidade
No centro de uma arena
Cujo o preço da tua liberdade
Não é uma quantia pequena
Conseguida em algum mercado...
Vives na sombra das suas duvidas.
Envolto numa capa
Nos segredos da calçada
Caminhando neste piso de napa
Com a cara tapada
Mas com as pálpebras lúcidas...
Perseguido!
Pelos furtivos caçadores
Que percorrem esta atmosfera densa
Conhecidos como os anti-traidores
Para quem não respeita a crença
E é um foragido!
Escondido...
Nas paredes das artérias e veias
Destas cidades ultra vigiadas
No meio de aranhas e centopeias
De todos os feitios e qualidades
Onde tu és o mais temido...
Com os corpos e rostos
Nus... Vulneráveis e desflorados
À mostra nos diversos museus
Como tristes crucificados
Em nome da mentira e dos teus
Gostos!
Sem direito...
A uma merecida defesa
De sensibilidade ou moral
Onde não existe de certeza
Para quem é ofendido por mal
E sem jeito...
Forçados!
A aceitar a vossa estupidez
E olhados como inquilinos.
Todos nós, o somos mais uma vez
Ao som dos vossos hinos
Escusados...
E dentro desta orbe...
Onde ninguém é perfeito
E onde nem todos, são sinónimo de elegância.
Nós somos vítimas de preconceito
Mas vocês o são... De uma extrema ignorância.
Tão... Enorme...

Blackiezation Ravenspawn

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