És uma moça em contínuo estágio,
Que a vive a vida perseverante.
Algures no teu mundo distante,
Ao teu andamento, em adágio.
Tens todo o tempo a teu dispor,
E nem sabes como o aproveitar.
Pois tranquila deixas-te estar,
Sobre o peito de um sonhador.
Sobrecarregando as minhas pernas,
Com esse sonho, com essa paixão.
Que não tem cura, nem redenção,
Como sofresses por eras eternas.
E o meu corpo torna-se pedestral,
E o meu coração torna-se teu ninho.
Onde sossegada bebes o teu vinho,
Tão serena e tão natural...
Como de quem desconhecesse a seca,
Como de quem bebe para esquecer.
Como a criança que não quer crescer,
Porque a alma não quer nem peca...
Sendo uma romântica incansável,
Que acaba abatida por vários tiros.
Disparados por lamentos e suspiros
Por um queixume interminável.
Ai preguiça, minha querida preguiça...
Tu que em mim te abraças e tanto colas.
Acaricia-me por favor as minhas bolas,
Chupando-me devagar, a minha piça...
E depois adormece com ela na boca...
Como uma bebé a mamar.
Blackiezato Ravenspawn
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