sábado, 3 de agosto de 2013

Uma Estranha Forma De Existência

A minha mente é composta e pesada,
E o meu corpo é o seu oposto, leve.
E a filha deles, a minha alma revoltada
Brinca com um coração que ainda geme.

E estes meus olhos castanhos torcidos,
Expremem e trituram a vossa realidade.
Com saberes e ideais outrora esquecidos,
Pela maior parte desta reles humanidade...

O meu esqueleto é rígido e bem teimoso,
E a minha carne segura-o sempre densa.
Quando os obsctáculos acham-se gloriosos,
Capazes de levar a melhor um ser que pensa

E quando o conhecimento vem, ele deixa ferida,
Mas a dor se esvai num inspiro profundo.
Pois eu tenho buracos negros na minha vida,
Que devoram estrelas e desintegram mundos.

E apesar de ser micro neste sistema macro,
Onde o caos e a ordem se beijam controversos.
Eu deito-me todas as noites como um simulacro
Em harmonia, abraçado ao meu estranho universo.

A flutuar no vazio do seu olhar,
Sempre confiante, sempre leal...
De um jeito tão sereno e tão peculiar
Que ás vezes nem parece real.

Blackiezato Ravenspawn

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